E de repente ser negro nos EUA se tornou, ao que parece olhando daqui do Brasil, sinônimo de esperança. Apesar de não ter sido eleito pela cor, mas pela mudança que ele repreenta, existe algo mais incomum que ser o primeiro presidente negro, também é o primeiro que vai levar o Hussein e o Obama pra Casa Branca. Afinal são esses o seu segundo e terceiro nome.
Os jornais noticiam por aqui "o primeiro negro na presidência do país mais poderoso...", como se uma revolução racial tivesse acontecido nos Estados Unidos, no entanto qualquer outro democrata teria vantagem para enfrentar os republicanos, partido do Bush. Nos EUA, os partidos representam muito, não é como aqui, que todos parecem iguais em ideologias e ações, ou na falta delas.
Barack não vai ter muita dificuldade pra agradar os norte-americanos, é só se esforçar pra ser um pouquinho melhor que o Bush, não é muito, mas já basta, se ele for mais que isso - o que não é difícil - será o novo herói daquele povo que adora heróis, afinal eles precisam mesmo!
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