Tem gente que ainda não sabe, mas os 680km de rodovias federais que ligam Salvador à Divisa da Bahia com Minas Gerais (BR-324 e BR-116) serão administrados pela iniciativa privada, o Consórcio RodoBahia, formado pelo grupo espanhol Isolux Corsan e pelas brasileiras Engevix e Encalso.
Em contrapartida à cobrança realizada nas sete praças de pedágio, o consórcio terá que realizar mais de R$2 bilhões de investimentos ao longo dos 25 anos de exploração das vias.
As empresas também serão responsáveis por 9,3 quilômetros da BA-526 e quatro quilômetros da BA-528, estradas estaduais que proporcionam o acesso para o CIA Sul, Base Naval e Porto de Aratu.
O leilão que concedeu à empresa vencedora administrar os trechos contou com a participação de apenas mais uma empresa que apresentou a proposta de R$ 2,571, sendo derrotada pelos R$2,21 do RodoBahia.
No entanto, antes mesmo da instalações dos pedágios, o preço já foi reajustado para R$ 2,50, devido a aplicação da correção pelo IPCA entre dezembro de 2005 e abril deste ano.
O RodoBahia tem até o dia 20 de abril para realizar os trabalhos de melhorias nos trechos onde haverá cobrança, mas até agora nada tem sido feito. A cobrança do pedágio só pode ser feita quando as obras de melhorias terminarem.
A empresa promete o funcionamento dos serviços de apoio aos motoristas e o 0800 de atendimento a partir do dia 1º de abril.
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