25.5.11

O convento de Irmã Dulce

Pátio interno do Convento do Carmo
Em 2007, durante o Encontro Regional dos Estudantes de Comunicação em Aracaju, visitei a cidade histórica de São Cristóvão, localizada na região metropolitana da capital sergipana. Durante a visita de campo, estivemos em igrejas e museus da cidade, que é a quarta mais antiga do país e foi tombada como patrimônio histórico nacional em 1939, e um dos lugares que conhecemos foi o Convento do Carmo, da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus.

Uma gruta, nos fundos do Convento,
guarda a imagem da Imaculada Conceição 
Assim que chegamos próximo ao convento, nossos guias, estudantes da Federal de Sergipe que coordenavam aquela visita, fizeram questão de ressaltar que ali Irmã Dulce iniciara seus estudos para se tornar freira, talvez pelo fato do grupo ter sido composto em sua maioria por baianos, mas, principalmente pelo orgulho que a cidade ostenta por fazer parte da história do Anjo Bom da Bahia.

Irmã Dulce permaneceu no convento de São Cristóvão por 19 meses, entre 1933 e 1934, quando foi designada para o convento de sua cidade natal, Salvador. De acordo com as memórias escritas pela própria Irmã Dulce, a passagem por Sergipe foi fundamental para que definisse os rumos de sua vida religiosa. Hoje, no Convento do Carmo há uma sala dedicada à memória da freira.

Conhecida como Dulce dos Pobres, a freira foi beatificada no último dia 22, em Salvador. Esta é a última etapa antes da canonização, agora ela integra a lista dos santos e beatos da Igreja Católica passando a se chamar "Bem-aventura Dulce dos pobres". O processo de beatificação começou em 17 de janeiro de 2000.

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