15.6.11

Um rancho tropeiro na praça

Numa das casinhas de taipa da Praça Tancredo Neves, em frente à Casa Régis Pacheco, foi instalada a Casa do Tropeiro

Atração da programação do Forró Pé de Serra do Periperi, a Vila Junina resgata tradições do Nordeste brasileiro além dos festejos juninos, como é o caso da literatura de cordel, do cangaço, da religiosidade e do tropeirismo. Este último, sob os cuidados da Ong Carreiro de Tropa, tem despertado a curiosidade dos visitantes - uns se sentem representados, outros resgatam lembranças do passado e até se emocionam.

A instalação da Casa do Tropeiro expõe peças utilizadas pelos antigos tropeiros, como: cangalhas, couro de boi, relhos, laço, cabeçada, rebenque, armamentos, bruacas, trempes, entre outros. Muitos desses objetos conhecemos só pelo nome por ouvir os mais velhos falar e também nas músicas de Gonzagão ou Elomar, por exemplo. O acervo ilustra parte da história do tropeirismo local, pouco contada quando retratam a fundação e formação de Vitória da Conquista e região - e daí sua importância em integrar a Vila Junina.

Coordenada pela historiadora Maris Stella Schiavo, a Catrop foi criada em 2007 com o objetivo de preservar, difundir e valorizar o patrimônio cultural tropeiro na região do Sertão da Ressaca. Esta é a segunda vez que a Ong participa da Vila com a exposição dos objetos. Para conhecer mais sobre o trabalho da Ong Catrop visite o rancho na praça até o dia 26 desse mês ou acesse o blog.
Para ampliar as imagens, clique sobre elas.

Um comentário:

Maris Stella disse...

Ailton, agradeçemos sua manifestação e distinção a respeito do rancho da Catrop! Sua matéria, é o reconhecimento público tão necessário ao ofício que nos dedicamos fazer. Surge ainda como um estímulo a mais para que, continuemos nos dedicando a trabalhar pela história local, referendando nossas pesquisas, no tropeirismo desta região. E portanto, contribuindo para compreensão desta dimensão sócio-cultural em Vitória da Conquista.