Uma noite, nos meus tempos de criança,
Em honesto serão do nosso lar,
Enquanto ouvia minha mãe cantar,
Com sua voz muito terna, muito mansa.
Velha lenda de dor, pus-me a chorar.
Alguém disse e eu a tenho na lembrança,
"Há de ser um poeta esta criança";
Quanto pranto haverá de derramar!!
Comigo, aquela profecia veio...
E hei de trazer, vergado da agonia,
Na vida, o fado da sentença rude:
Viver sofrendo pelo mal alheio,
Chorando pelo bem que, dia a dia,
Desejei praticar porém não pude...
NOTA DO BLOG:
Exposição “100 anos de Camillo de Jesus Lima”, De 4 a 30 de abril, no Sesc de Vitória da Conquista. Informações: 77 3426-3131
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