Teceu um Schá da Pérsia, entre ardentias
De amor pela mais bela entre as formosas.
Um tapete de pétalas de rosas.
Durante noites e durante dias.
E, no passar das horas vagarosas,
Comtemplava, entre o mar de pedrarias,
Pálido o rosto, as brancas mãos esguias,
Bailar a amada no tapiz de rosas.
Hei de morrer tal como o Schá da Pérsia:
Nas asas doces dessa doce inércia,
Nessa eutanásia em que me tentalizas,
Preso o olhar de emoção mais doce e brando
Aos sinais dos teus pés, que vão ficando
No tapete de rosas em que pisas...
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