Reggae, pop-rock e sertanejo, assim foi a última noite do Festival de Inverno Bahia. Nem o frio e a curtição dos outros dias fizeram o público desanimar para o terceiro dia da festa. Cidade Negra, Frejat e Victor e Léo se apresentaram para uma plateia tão intensa e calorosa quanto a dos dois primeiros dias.
De volta ao comando do Cidade Negra, o cantor Toni Garrido levou para o palco sucessos dos vinte e cinco anos de carreira da banda: “mais da metade saudade, algumas coisas novas e algumas canções de colegas que a gente gosta de cantar”, assim ele resumiu o set list que teve Downtown, Amor igual ao teu, Firmamento, Girassol, A Estrada, Onde você mora?, Johnny B. Goode, O Erê, Liberdade pra dentro da cabeça, Sábado a noite, Alagados, entre outras.
“Agora estamos terminando o álbum novo – Rei Afro, todo inédito, depois a gente faz o Rock in Rio e então lança o álbum, começando aqui pelo Nordeste”, contou Garrido sobre os projetos do grupo e, sobre a sua volta, revelou que tudo ocorreu com muita naturalidade. “É como se nada tivesse acontecido, ficar três anos separados é normal para uma história de 25 anos, até para poder respirar e pensar nas coisas”.
Muito aplaudida, a banda da baixada fluminense conseguiu matar a saudade da cidade, tanto que o público pediu bis do próprio bis!
A segunda atração da noite foi o cantor Frejat, que se apresentou pela terceira vez no evento. Surpreendente, o ex-Barão Vermelho abriu o show com Palco, de Gilberto Gil, e deu sequência com Você não entende nada, do Caetano Veloso. O repertório reuniu sucessos de outros artistas e da sua carreira. “É um show pra cima, um show festeiro, com músicas que eu gosto, que eu tive vontade de cantar e que foram referência pra mim. Foi criado para botar pra quebrar mesmo, para o público se divertir e cantar junto”, contou.
Foto: Laécio Lacerda/Divulgação |
O final do Festival trouxe o sertanejo para o palco. A dupla mineira Victor e Léo foram os responsáveis por inaugurar o ritmo no evento. “Nós temos uma musicalidade muito própria, independente de modismos, nós fazemos a nossa música, o importante é continuarmos verdadeiros e fiéis às nossas origens”, defendeu Victor. “E a nossa maior referência á e música sertaneja de raiz, apesar de termos sofrido diversas influências ao longo desses quase vinte anos de carreira”, acrescentou.
Foto: Laécio Lacerda/Divulgação |
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