12.9.11

Orkestra Rumpilezz quer tocar no FIB



Rumo ao palco do Rock in Rio, planejando gravação do primeiro DVD e de passagem por Vitória da Conquista pelo projeto Conexão Vivo, o maestro Leitieres Leite, da Orkestra Rumpilezz, falou com o Conversa de Balcão sobre os projetos do grupo e revelou a vontade de ser um das atrações do Festival de Inverno Bahia.

Quais os atuais trabalhos da Orkestra Rumpilezz?
Estamos colhendo os frutos das premiações do ano passado. Começamos o ano viajando o Brasil pelo prêmio da Natura, agora estamos fazendo o Conexão Vivo e também um projeto de circulação da Funceb. Vamos iniciar uma série de apresentações pelo Nordeste, começando por Belém (PA) e Fortaleza (CE). A partir de outubro temos uma pequena turnê na Europa, onde tocamos no Festival Europalia na Bélgica, dia 19, e na Holanda, dia 20. Ao retornar, a gente se prepara para gravar nosso DVD em São Paulo, no Auditório do Ibirapuera, que será o show do CD que a gente gravou em 2009 pela Biscoito Fino.

E tem o show do Rock in Rio...
É! No dia 23, agora! Um show importantíssimo! Faremos a abertura do Rock in Rio. Vamos tocar no primeiro dia e no primeiro horário ao lado da banda Móveis Coloniais de Acaju e da cantora Mariana Aydar. Já ensaiamos intensamente uma música inédita para entrar no repertório e vamos acertar todos os detalhes em um ensaio geral lá no Rio.

Desde que surgiu, a Rumpilezz recebeu diversos prêmios e foi bastante elogiada pela crítica, como avalia essa repercussão?
Sinceramente, alguns prêmios foram surpresas mesmo, como o da revista Bravo! que a gente nem sabia que estava sendo cogitado ao prêmio de melhor disco de música popular. A Orkestra é relativamente nova, são cinco anos, as pessoas estão conhecendo agora, mas o nosso trabalho começou há muito tempo, as primeiras músicas começaram a ser desenhadas na década de 80, quando eu comecei a fazer os esboços desse trabalho. Os prêmios são conseqüência disso e, na realidade, um grande incentivo para a gente seguir, pois temos muito a fazer ainda. Isso mostra que a gente está no caminho certo.

Quais as influências da Orkestra?
Eu diria que o nosso trabalho é fundamentado a partir da observação da cultura rítmica da Bahia, da cultura rítmica ancestral, da música sacra e afro-baiana. A partir daí que eu tiro o material para a composição, eu observo isso há muito tempo como arranjador de música popular. Trabalhei muito tempo dentro da indústria da música da Bahia, onde eu pude aprender e que é uma escola formidável, mas também vinha observando isso de maneira particular e vim guardando durante o período que lecionei na Escola de Música e outros materiais que eu pude juntar. A influência fundamental eu diria que é o universo percussivo baiano, já na questão de arranjo eu observo a música instrumental no mundo todo.

O que o maestro Leitieres gosta de ouvir?
Todo tipo de música, não tenho um estilo definido. A música feita com verdade é o que me interessa. A minha playlist é extremamente eclética, vai de Led Zeppelin passa pelos Beatles, Olodum e a música popular brasileira em geral... Se a música tem verdade, eu estou junto.

E um sonho atual do maestro...
Tenho alimentado o desejo de tocar aqui em Vitória da Conquista no Festival de Inverno Bahia, sei que é um evento maravilhoso e já é um festival conhecidíssimo. Sem dúvidas, é um desejo nosso, de verdade, estar no palco do Festival. Pode ter certeza, que vai chegar o momento certo da gente vir!

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