14.2.11

O futuro do jornal

Em tempos de crise no jornalismo impresso, dois dados impressionam: o primeiro é que, paradoxalmente, a maior empresa de mídia do planeta, o Google, não produz qualquer conteúdo. O segundo é que a maior marca de mídia impressa do mundo, o New York Times, perdeu 50% de sua circulação paga nos últimos cinco anos. Neste contexto, o profissional da área precisa repensar seu espaço no mercado. O livro Jornalismo on-line: modos de fazer (Editora PUC-Rio/Sulina, 2009), organizado por Carla Rodrigues (Comunicação Social, PUC-Rio), traz reflexões sobre o impacto e os desdobramentos do uso da internet comercial como lugar da prática jornalística, enfocando temas como formação, emprego e conteúdo.

Apesar de acreditar que no Brasil ainda é cedo para pensar no fim do jornal impresso, Carla afirma que, hoje, é preciso que o profissional de qualquer mídia domine as ferramentas da internet. Diante da quantidade avassaladora de informação que é produzida todos os dias, a autora diz que o papel do jornalista é indispensável. Nesta entrevista, Carla Rodrigues, que trabalha com jornalismo na internet desde 1995, fala sobre o futuro do jornal, o novo modelo de notícia, o perfil do profissional na era da convergência digital e a formação do jornalista, entre outros assuntos.

Vale a pena conferir a entrevista e também garantir o livro (R$ 34). A obra é dividida em duas partes: na primeira discute-se o binômio formação versus mercado de trabalho e na segunda o conteúdo que circula na rede. Entre os autores, estão Suzana Barbosa (UFF), Marcelo Kischinhevsky (UERJ/PUC-Rio), Thaís de Mendonça (UnB) e Leonel Aguiar (PUC-Rio).


(Informações da Editora PUC-RJ)

Nenhum comentário: