Edição 38 da Veja (28 de maio de 1969): redação sob a chefia de Mino Carta |
Glauber, filmes para o mundo
Reportagem de Roberto Muggiati
Quando o cineasta de vanguarda Jean-Luc Godard quis chocar o público com cenas de antropofagia ("Weekend"), o brasileiro Joaquim Pedro já tinha começado o seu "Macunaíma", em que pessoas são afogadas num gigantesco caldeirão de feijoada do tamanho de uma piscina. Quando Godard há poucas semanas anunciou que, assistido pelo líder estudantil Gabriel Cohn-Bendit, ia rodar um "western ideológico", o brasileiro Glauber Rocha já tinha terminado o seu - "O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro", ou "Antônio das Mortes". Com esses argumentos um jovem cineasta quer provar que os brasileiros estão na linha de frente do cinema. As pessoas que duvidam disso - e não são poucas - tiveram a opinião abalada assim que a imprensa estrangeira começou a publicar suas críticas sobre o filme de Glauber Rocha, apresentado em Cannes - o "Antônio das Mortes" que deu a Glauber o prêmio de melhor diretor. "Obra de sangue e lágrimas com um lirismo de arrancar a pele." ("L'Aurore", Paris.) "Uma explosão de fantasia que queima numa fogueira alucinante detritos intelectuais de derivação européia e arrojos populares de cultura indígena." ("Corriere della Sera", Milão.) "Vinte punhaladas brasileiras fizeram tremer o Festival." ("France-Soir", Paris.) "Um canto de esperança e liberdade." ("Le Monde", Paris.) Se, com os filmes anteriores, Glauber já era conhecido na Europa e nos Estados Unidos, o seu "Antônio das Mortes" abriu-lhe as portas dos mais importantes estúdios. Aos 31 anos de idade, ele tem chance de trabalhar com os maiores produtores do mundo, mas ninguém pode afirmar ainda que o Festival de Cannes de 1969 roubou ao Brasil um de seus melhores cineastas.
ATRAÇÃO TURÍSTICA - Em 1959 os brasileiros festejavam como sua a vitória em Cannes de uma produção francesa filmada no Rio - "Orfeu Negro". Esta exótica mistura de lenda grega e carnaval carioca levou a Palma de Ouro sobre adversários como "Hiroxima, Meu Amor" (Resnais), "Nazarin" (Bunuel) e "Les 400 Coups" (Truffaut) - todos hoje clássicos do cinema. Com vistas da baía da Guanabara e uma forte intuição turística que não esqueceu o "pitoresco" das favelas, o colorido "Orfeu Negro" era em pouco tempo sucesso de bilheteria em toda a Europa. Embora a mulata do papel principal (Marpessa Dawn) não fosse nacional, os brasileiros - tinham ganho a Copa do Mundo no ano anterior - exultavam com o "Orfeu". Lá estavam a história do poeta Vinicius de Moraes, o ator Breno de Melo, as músicas de Luís Bonfá e Tom Jobim e até mesmo - fazendo o papel da Morte - o nosso campeão olímpico do salto triplo, Ademar Ferreira da Silva.
VIETNÃS EM HOLLYWOOD - Jean-Luc Godard, crítico de cinema na época, testou o filme. Num artigo intitulado "O Brasil Visto de Billancourt" (Billancourt é o bairro de Paris onde ficam os grandes estúdios de cinema), ele condenou os "cartões-postais" do diretor Marcel Camus e a sua insensibilidade poética. "Por que, em vez de um condutor de bonde já visto em todas as fantasias encomendadas pela Metro, não fazer de Orfeu um chofer de lotação, aqueles poéticos ônibus em miniatura que voam do estádio do Maracanã até Copacabana?" Godard sempre combateu o "imperialismo de Hollywood" e tentou apontar caminhos para o cinema novo do Brasil e de outros países em desenvolvimento. Em 1967, com o filme "A Chinesa", ele lançou este manifesto parodiando Ernesto "Che" Guevara: "Cinqüenta anos depois da revolução de Outubro, o cinema americano reina sobre o cinema mundial. Em nossa modesta escala, devemos também criar dois ou três Vietnãs no seio do imenso império de Hollywood-Cinecittà-Mosfilms-Pinewood-etc.... e, tanto econômica como esteticamente - isto é, combatendo em duas frentes -, criar cinemas nacionais livres, irmãos, camaradas e amigos".
'SEGURA AQUI, FAZ FAVOR' - "O que é bom para o grande público é ótimo para o cinema nacional" foi durante muito tempo o lema dos produtores brasileiros. Essa filosofia deu as chanchadas carnavalescas e uma série de dramalhões "mexicanos". No começo da década de 50, Alberto Cavalcanti, que fazia cinema na Inglaterra, foi chamado pela Companhia Vera Cruz e aqui tentou lançar as bases do filme brasileiro, mas acabou desistindo. Os primeiros filmes de inspiração nacional e crítica social só apareceriam em fins da década de 50 com o carioca Nelson Pereira dos Santos ("Rio 40 Graus", "Rio, Zona Norte") o baiano Trigueirinho Neto ("Bahia de Todos os Santos") e o paulista Roberto Santos ("O Grande Momento"). "Era uma produção tão pobre que a gente a chamava de 'segura-aqui-faz-favor'", diz Roberto Santos, 41 anos. Nos primeiros tempos, como o item "transporte" não constava do orçamento da produção, a equipe - na verdade um punhado de entusiastas - saía à rua de ônibus, do jeito que desse. Segundo Roberto Santos, "se alguém falasse em filmar em cores era julgado traidor".
CÂMARA NA MÃO - "Câmara na mão, idéia na cabeça", foi a palavra de ordem da geração de Glauber Rocha, que, estimulada por "Rio, 40 Graus" e "O Grande Momento", procurou levar adiante aqueles primeiros esforços. O baiano Glauber, ainda adolescente, começou distribuindo panfletos à perplexa população da cidade de Salvador, perguntando se o povo dali acreditava no cinema baiano. Depois vieram as visitas ao Rio e os primeiros contatos com outros cineastas-sem-filmes. Diz-se que o Cinema Novo era Glauber-no-Rio: quando ele voltava à Bahia, o Cinema Novo ficava suspenso e só ressuscitava na visita seguinte. A palavra Cinema Novo surgiu da idéia do crítico Ely Azeredo de abrir uma revista com esse título. A revista não saiu mas os novos filmes foram assim rotulados. Embora criticasse, em 1963, em seu livro "Revisão Crítica do Cinema Brasileiro", o "exotismo" de "O Cangaceiro", feito por Lima Barreto em 1953, Glauber encontrava no "western" brasileiro uma possibilidade de transmitir coisas sérias e ao mesmo tempo provocar impacto e prender a atenção. "O Cangaceiro" foi o primeiro sucesso brasileiro de bilheteria no exterior: vendido à Columbia por 20.000 dólares, o filme faturou mais de 1 milhão. As histórias do cangaço, exportadas, chegam a concorrer em cidades italianas com a produção em massa de bangue-bangues e, no Japão, com a enxurrada de filmes de samurai.
A BAHIA CONTRA O XERIFE - Quando Glauber Rocha nasceu em Vitória da Conquista (Bahia), no dia 14 de março de 1938, a fazenda do seu avô em Cafarnaum não existia mais. Mas ela havia servido de esconderijo a jagunços e pistoleiros e histórias de matadores povoaram a infância do menino que, anos depois, em Salvador, fundava o "Clube do Western" - onde ele era o xerife, isto é, o presidente. Além de xerife, Glauber escrevia contos, dirigia um grupo de renovação artística, interessava-se por teatro e dirigia a reportagem policial do "Jornal da Bahia". "Os crimes sangrentos faziam Glauber vibrar", conta um repórter que trabalhou com ele na época. Em 1959, já escrevendo em revistas e jornais do Rio e dirigindo o suplemento literário do "Diário de Notícias", Glauber usou a sobra de filmes do primeiro longa-metragem baiano "Redenção", de Roberto Pires e com mais 60.000 cruzeiros velhos fez seu primeiro curta, "O Pátio", de catorze minutos. Muita gente vaiou o filme na primeira exibição, mas o crítico baiano Valter da Silveira classificou a experiência de "onírica e surrealista" e lamentou que o segundo curta de Glauber, "A Cruz na Praça", nunca tivesse passado da fase de copião. "Ele não teve reconhecimento aqui", lembra Valter da Silveira. Salvador se lembra de Glauber como o meninão falador e cabeludo, que nunca usara um terno até o dia em que se casou, em 1958, com a atriz Helena Inês, na Igreja dos Aflitos, com música tocada pela Orquestra da Universidade da Bahia.
AS ARESTAS DA CRIAÇÃO - Segundo os mais íntimos, Glauber se fecha todo quando começa um filme. Quando esboçava o roteiro do seu primeiro longa-metragem, "Barravento", a cantora Maria Bethânia, amiga de sua irmã Anecy, ia à casa de Glauber em Salvador tocar violão e cantar. Glauber, trancado no quarto, gritava: "Silêncio! Que mulher chata!" As relações entre os dois, no começo cheias de arestas, se suavizaram com o tempo. Glauber a chama pelo nome inteiro. Maria da Purificação Bethânia. Para ela, ele é "um tímido que se extravasa em seus filmes". Quando fazia "Antônio das Mortes", Glauber convidou Bethânia para cantar na trilha sonora. "Fiquei assustada. A música era difícil, parecia mais uma ária de cantora lírica. Quase desisti." Bethânia passou dias estudando a composição e gravando, mas aos poucos foi ganhando confiança. "Glauber me dirigiu o tempo todo como se dirigisse um ator."
DEUS EXISTE? - A música de "Antônio das Mortes", do jovem compositor Marlos Nobre, reflete as preocupações estéticas de Glauber, um "torturado da forma", segundo os amigos. Bethânia canta no final do filme apenas quatro versos (" Se aprepara gente / Se aprepara que agora vai ter / O duelo do Dragão da Maldade/ Contra o Santo Guerreiro!"), repetidos porém em várias tonalidades. A letra baseia-se num dos cangaceiros lendários de Lampião que tinha a mania de só falar em verso. Certa vez lhe perguntaram como ele explicava a virgindade de Maria depois do nascimento de Jesus e o cangaceiro respondeu: "Da mesma maneira que o sol atravessa a vidraça sem quebrar o vidro". Glauber acredita em Deus? "Não bebe e não é religioso, apesar da forte dose de misticismo dos seus filmes", diz o ator Maurício, do Valle, intérprete de Antônio das Mortes. Quando filmavam "Deus e o Diabo na Terra do Sol" no interior da Bahia, Glauber e Maurício subiam um morro íngreme discutindo sobre Deus. De repente um pé de vento derrubou a câmara, que rolou alguns metros morro abaixo. Mas o equipamento ficou intato. Maurício do Valle, que é muito religioso, falou: "Deus existe". Glauber respondeu: "É possível... "
O BOM E O SÁDICO - Como diretor, Glauber "é comunicativo, explica bem o que quer, com voz baixa e pausada, completando as frases com gestos largos". Glauce Rocha, atriz em "Terra em Transe", diz que Glauber "é incapaz de levantar a voz para o elenco ou de bancar o temperamental". Mas Othon Bastos, ator em "Deus e o Diabo" e no "Dragão", afirma que, filmando, Glauber é muito sádico. No "Dragão" há uma cena em que um cavaleiro armado de lança espeta o ator Jofre Soares e depois fica rodeando o corpo com o cavalo. Glauber dirigiu esta cena aos berros: "Espeta o Jofre, espeta mais, pisa ele, põe o cavalo em cima dele!" Acabada a cena, passa a mão pelo cabelo e diz: "Mas que loucura, que loucura. Desculpe, Jofre, mas a cena estava com tanta força... "
A IMORTALIDADE - Numa pesquisa recente da revista americana "Avant-Garde", o diretor da Cinemateca do Museu de Arte Moderna de Nova York, Willard van Dyke, coloca "Deus e o Diabo" entre os dez "clássicos do século XX". Para o produtor Luís Carlos Barreto, que está fazendo com Glauber dois roteiros baseados em livros de Jorge Amado ("Mar Morto" e "Jubiabá"), "Deus e o Diabo" foi o filme que lançou a mística de Glauber Rocha. Antes, ele havia conseguido algum impacto com "Barravento" e causara polêmica, apesar de certas fraquezas. Glauber pegou "Barravento" pela metade: o filme devia ser feito por Luís Paulino, que brigou com o produtor e abandonou o projeto. "O material filmado não era dos melhores", diz o ator Othon Bastos, "e Glauber fez a montagem sem pé nem cabeça porque não tinha jeito mesmo. " Essa montagem provocou, porém, uma crítica entusiástica do inglês Richard Roud, que levou "Barravento" para o Festival de Cinema de Londres em 1963. "Imaginem o inimaginável", escreveu Roud, "uma combinação do 'La Terra Trema' de Visconti e do 'Tabu' de Murnau." Conclui o crítico inglês dizendo que a força de "Barravento" vem da "complexidade com que o diretor responde ao conflito entre forças velhas e novas no Brasil".
TERRA EM TRANSE - As injustiças da velha sociedade aparecem com violência no segundo filme de Glauber, "Deus e o Diabo". No terceiro, "Terra em Transe", ele procura retratar as contradições de uma sociedade que se quer transformar mas ainda está presa politicamente ao passado. Quando escrevia o roteiro de "Terra em Transe", Glauber aproveitou o tempo para rodar dois documentários encomendados pelo governos do Amazonas e do Maranhão. O primeiro era igual a todos os documentários desse tipo, mas o segundo, sobre a posse do recém-eleito Governador José Sarney, provocou protestos por causa da sua agressividade. Enquanto Sarney fala (sua voz foi gravada em velocidade lenta, o que a torna meio fantasmagórica), a câmara vai mostrando as misérias do Maranhão: crianças famintas, um tuberculoso que vomita sangue diante da câmara, uma família de cegos.
DAS MORTES, DO CAIXÃO - "Se São Jorge ainda existisse eu fazia a ele uma promessa para 'O Dragão' ganhar em Cannes". Quem assim falou na semana passada foi José Mojica Marins, 38 anos, paulista do Brás, que ficou conhecido ao lançar o macabro personagem Zé do Caixão. Quando a maioria da crítica ignorava o Zé do Caixão por sua rudeza e falta de classe, Glauber se levantava no meio de uma platéia cheia que assistia a "À Meia-Noite Levarei tua Alma" e gritava: "Este cara é genial!" Desde então Glauber e Marins encontraram-se cinco vezes para discutir, entre outras coisas, "cinema comercial". "Genial no Glauber é o que não segue regras determinadas - como eu", diz Mojica. Uma das maiores conquistas de Glauber, segundo ele, é ter criado um personagem, o Antônio das Mortes. "Não vejo parentesco entre Antônio das Mortes e Zé do Caixão. Mas há uma semelhança - os dois têm espírito de justiça. Um outro cineasta sugeriu, meio sério, meio fazendo piada, que Glauber e Marins se unissem numa superprodução: Antônio das Mortes mata e Zé do Caixão vai atrás prestando os serviços funerários. Zé do Caixão parece indicar um caminho para os jovens cineastas brasileiros. Alguns, como o jovem (23 anos) Rogério Sganzerla ("O Bandido da Luz Vermelha") já acordaram para a possibilidade de conciliar "filme de arte" e "filme comercial" partindo de uma elaboração do terror e da "grossura" do Zé do Caixão. Marins já vendeu um filme ao estrangeiro. Osvaldo Massaini, produtor do "Pagador de Promessas", e Walter Hugo Khouri (dirigirá agora uma co-produção franco-brasileira orçada em 800.000 cruzeiros novos) vendem também seus filmes para o exterior. Jece Valadão, o ator de "Os Cafajestes", hoje diretor e produtor de filmes policiais ("Lei do Cão", "Paraíba - Vida e Morte de um Bandido"), também exporta quase tudo o que faz. A distribuidora Difilm formou um departamento especializado em vendas para o exterior e, em apenas três anos, já vendeu 145 filmes do Cinema Novo para o mercado externo. Os principais compradores são Bélgica, Alemanha, Espanha, países escandinavos, URSS, Checoslováquia, Polônia, Canadá e Argentina. As mais recentes vendas foram "A Hora e Vez de Augusto Matraga", "Vidas Secas", de Nelson Pereira dos Santos, "A Grande Cidade", de Carlos Diegues e, de Glauber, "Deus e o Diabo" e "Terra em Transe". Depois de uma Semana do Cinema Novo em Nova York, no fim do ano passado, os filmes de Roberto Santos, Glauber Rocha e Nelson Pereira dos Santos entraram no circuito universitário americano, o que garante exibição em centenas de cine-clubes por todos os Estados Unidos. A partir desta quarta-feira, Paris assistirá a uma Semana do Cinema Brasileiro que também promete bons resultados.
A EXPLOSÃO - O crescimento da produção cinematográfica brasileira (25 filmes em 1965, 33 em 1966, 36 em 1967 e um salto para 87 em 1968) oferece um panorama bastante variado. Para a crítica estrangeira, essa variedade é uma prova e de vigor. Uma linha estritamente comercial vende muito bem no mercado interno e no filmes policiais do tipo "Perpétuo Contra o Esquadrão da Morte", filmes de cangaço como "Corisco, o Diabo Loiro", filmes caipiras de Mazzaropi e filmes em torno de cantores da Jovem Guarda: "Roberto Carlos em Ritmo de Aventura", "Juventude e Ternura", figurando Wanderléa e outros. No outro extremo está o "filme de arte", embora pretenda agora uma maior abertura de público. Entre estes dois pólos, inúmeras outras correntes e uma tentativa de comédia urbana moderna - inspirada principalmente no folclore de Copacabana e Ipanema - nasceu a partir do sucesso de Domingos de Oliveira em "Todas as Mulheres do Mundo" e "Edu, Coração de Ouro".
POR UM FILME POPULAR - Em toda a acidentada história do Cinema Novo, Glauber leva a parte do leão. Simboliza o cinema brasileiro no exterior, conquista prêmios e ganha artigos em vários países, representa o Brasil em Cannes em 1964 ("Deus e o Diabo"), em 1967 ("Terra em Transe") e agora com "O Dragão". Depois de "Terra em Transe", Glauber Rocha queria filmar a história de Bolívar, o libertador das Américas. Agora seu maior interesse é transpor para a tela o romance "Quarup", de Antônio Callado. A idéia nasceu quando, com outros cineastas e intelectuais, Glauber e Callado ficaram presos uma semana num quartel por terem protestado contra a visita do Secretário de Estado americano Dean Rusk, diante das portas do Hotel Glória, no Rio. Mas o sucesso do "Dragão" talvez desvie Glauber de "Quarup" para uma nova história com Antônio das Mortes, o herói que há poucos dias, no programa "Campeões de Bilheteria" da TV Globo, foi visto por 800.000 telespectadores (IBOPE). "Glauber não está atrás de um miúra" (filme raro que poucos entendem), diz o ator Othon Bastos. "'O Dragão', mesmo sendo um resumo de tudo o que ele fez, é o primeiro com historinha - começo, meio e fim. Glauber quis fazer um filme popular, que o público todo acompanhe."
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